Sonoridade

Sonoridade é a qualidade do que é sonoro, ou seja, daquilo que pode transmitir som, que nada mais é do que o movimento vibratório de um corpo sonoro, que se propaga pelo ambiente e impressiona o órgão de audição.

O termo sonoridade se relaciona também com a fonética, que é o estudo dos sons de uma língua; e com a fonologia, que é a ciência que trata dos traços distintivos do som da fala.

Em um sentido mais amplo, a sonoridade pode se referir também para tratar de sotaques, da pronúncia, da melodia e da voz.

Alguns corpos e ambientes têm propriedades de emitir sons intensos, e também sons com uma frequência uniforme. Os ambientes, em especial, podem se caracterizar por reforçar o som.

São vários os tipos de sons que podemos emitir, e uns são mais agradáveis do que outros. Mas isso também tem a ver com a preferência de cada indivíduo. Há quem goste, por exemplo, de músicas mais barulhentas e chiadas, enquanto outros têm preferência por músicas com uma sonoridade mais harmoniosa, que é muito gostosa de se ouvir.

A melodia, a musicalidade emitida por uma orquestra, pelos instrumentos de sopro, pelos instrumentos de cordas, tais como o violino, possui uma sonoridade peculiar e agradável.

Assim como alguns corpos como o bronze, o cristal, o vidro, o metal, que também emitem um som característico, na maioria das vezes, nítidos e claros.

A sonoridade na alfabetização

sonoridade interessa para a alfabetização para determinar o vozeamento, que é a vibração das cordas vocais.

Podemos sentir o vozeamento quando nós falamos, cantamos, gritamos, enfim, quando exprimimos som pela boca, com o simples ato de colocar a mão na garganta ao emitirmos qualquer tipo de som.

Ao emitir os sons vozeados (ou sonoros), nós sentimos as pregas vocais e os músculos da laringe vibrando, principalmente se o som for contínuo, exceção feita à letra “s”, que não produz vibração alguma, e pode ser chamado de desvozeado.

Um exemplo da importância do vozeamento na alfabetização: As letras “p” e “b se pronunciadas sem que se abra a boca, terão uma sonoridade idêntica. O que as diferencia é justamente o vozeamento, que é importante para a criança, pois diminui a dificuldade na escrita quando relacionada aos sons, principalmente se em voz baixa, o que dificulta ainda mais a compreensão.

Isso faz com que a troca de letras ao escrever as palavras seja mais corriqueira, por exemplo: ao escutar bala, pode-se confundir e escrever pala.

Isso corrobora a importância da noção de vozeamento e sonoridade pelos professores na alfabetização.

Um pouquinho de ‘diversão’: A sonoridade também assusta!

sonoridade está em tudo, basta prestarmos atenção. E não somente em momentos agradáveis como musicais, shows, etc.

Quem nunca se assustou com o barulho de um trovão? Ou com aquele som inesperado, por exemplo, de uma porta batendo, ou de alguma coisa caindo?

Você, mesmo se não estiver visualizando, assimila o som ao que está acontecendo, e acaba demonstrando reações diferentes para cada evento.

Outro clássico que já assustou muita gente, e continua assustando, é o barulho do vento entrando por portas entreabertas. Nesse caso, assim como em salas de cinema, o ambiente reforça o som.

Aqui vão algumas dicas para trabalhar a sonoridade de forma muito agradável e se deliciar com os benefícios de absorver essa nova concepção:

  • Feche os olhos e tente observar os sons a sua volta, seja o som dos pássaros, do vento ou das ondas do mar quebrando na praia.
  • Aprenda a tocar algum instrumento musical;
  • Participe de aulas de cantos;
  • Faça parte de um grupo de canto em sua comunidade, como um coral de igreja.
  • Encare uma rodada no Karaokê com sua família ou amigos.

Aline Esteves Pierin​

Psicóloga apaixonada por psicologia e pela singularidade do ser humano – CRP-06/106150​

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