Vida sexual na Quarentena (e depois dela)

Vida sexual na Quarentena (e depois dela)

Como fica o sexo na Quarentena? O Coronavírus veio para atrapalhar ou melhorar a vida sexual dos casais?

Para alguns casais a convivência já era complicada, relacionamento instável e a pandemia veio como a gota d’água para a separação e infelizmente em alguns casos, violência doméstica.

Mas também existem aqueles casais que estão tendo a oportunidade de fazer juntos tudo aquilo que sempre quiseram mas nunca tinha tido tempo.

A quarentena veio como um divisor de águas e trouxe à tona diversas realidades e muitos estão se redescobrindo como casal.

Tem sido comum ouvir relatos, dos meus clientes, como: “Eu descobri o quanto o meu marido é relaxado!”, “Descobri o quanto a minha esposa tem mania de limpeza”, “Estou descobrindo hábitos e manias que eu desconhecia no meu companheiro (a)” e até mesmo “Estou encantada em como minha esposa é dedicada no seu trabalho e estou conhecendo melhor suas atividades profissionais”.

Você se identifica com essas frases?

A oportunidade de estar o tempo todo em casa pode ser a oportunidade única para conhecer ainda mais os hábitos, manias, características, detalhes da vida profissional da pessoa que você escolheu para namorar, casar e construir uma família.

Manter o sexo apimentado em uma relação não é uma tarefa fácil e quando o casal está de quarentena, trancados na mesma casa e, alguns, com filhos pode ser ainda mais desafiador.

 

Veja abaixo 10 dicas para manter a empolgação e afastar o tédio da sua vida sexual na quarentena (e depois dela)

1. A primeira dica é garantir que o seu parceiro (a) esteja respeitando a quarentena também. Sexo é para ser prazeroso e precisa ser seguro para os dois lados. A responsabilidade é de todos. Ok?

 

2. A segunda dica é o se o seu parceiro (a) não quer praticar sexo nesse período. Está tudo bem. É uma questão de opção, disponibilidade e vontade do outro e isso precisa e deve ser respeitado.

 

3. Aproveite esse momento para conversar mais com o seu parceiro (a). Saber como foi o seu dia, demonstrar interesse é muito importante. O tempo que o casal ficava no trânsito, pode ser usado para conversar, interagir e se conhecer ainda melhor.

 

4.Faça coisas juntos. Assistir um filme, propor jogos de tabuleiro ou cartas, rever fotos do passado: Passeios, Viagens, Encontros com amigos, lembranças de momentos a dois, use a criatividade. O casal terá a chance de se divertir muito juntos.

 

 5. Evite falar sempre a mesma coisa. Certamente você não gostaria de conviver com alguém que só reclama, fala coisas ruins e desagradáveis o tempo todo. Concorda que isso é irritante e tira o prazer de estar com a pessoa? A fase que estamos passando é delicada, mas todos nós precisamos nos esforçar para criar um clima mais harmonioso e divertido em casa. Observe-se.

 

 6. Se arrume. Algumas pessoas acreditam que por estarem em casa, não precisam se arrumar, se produzir, mas é fundamental que faça isso. Além de melhorar a autoestima estimula a sua capacidade de focar e produzir. Segundo os estudos dos pesquisadores americanos Hajo AdamAdam Galinsky, “nós pensamos não apenas com os nossos cérebros, mas também com os nossos corpos”.

 

7. Convide seu parceiro (a) para tomar um vinho, conversar, ouvir uma música, façam cafuné um no outro, crie momentos divertidos etc. Lembre- se: Desligue os aparelhos eletrônicos e, se tiver filho (s) organize a rotina para fazer isso após ele (s) pegarem no sono.

 

8. Escolha roupas para dormir que se sinta bonito (a) e sexy, não apenas para o outro, mas para você também.

 

 9. Use a criatividade. Proponha massagens, jogos eróticos, faça surpresas usando acessórios que tem em casa. Realize fantasias do seu companheiro (a).

 

 10. Tenha um momento só seu. Não é porque estamos em casa o tempo todo que o casal precisa ficar grudado 24 horas por dia.  Respeitar a individualidade é fundamental.

Aproveite para avaliar o seu relacionamento, reflita se você está feliz ou não, pense sobre a convivência com o seu parceiro (a) e se está valendo a pena para ambos e não deixe de buscar ajuda de um psicólogo ou terapeuta sexual.

Aline Esteves Pierin​

Psicóloga apaixonada por psicologia e pela singularidade do ser humano – CRP-06/106150​

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